Hoje é o Dia Mundial do Cliente! Neste dia especial partilho a página de facebook de uma das minhas clientes que é bordadeira, faz trabalhos em Ponto Cruz fantásticos e eu muito admiro. A Flávia Bandeira tem 28 anos. Nasceu na cidade do Porto em Portugal, tal como a Retrosaria Pontos Cruzados. A internet origina boas surpresas e foi a página dela no Facebook "Bordados da Flávia", que me chamou à atenção. Ora reparem bem o dom que ela tem, está a segurar o seu maravilhoso bordado da zona ribeirinha! Não é uma artesã banal, é prática nada complicada, tem um "coração de ouro" e é bom aproveitarem para receberem o amor, que ela coloca nos seus trabalhos. Eu sugiro que façam muitas encomendas.
Entrevista a Flávia Bandeira para a conhecermos melhor:
O bordado é um passatempo ou trabalho para si?
O bordado no início era passatempo, era uma forma de distração, mas conforme o tempo foi passando, tornou-se um trabalho para mim. Quero muito criar um posto de trabalho baseado em ponto cruz e costura.
O meu amor pelo ponto cruz começou, quando a minha irmã mais velha estudava no 6º ano, tinha eu uns 12 ou 14 anos. Surgiu uma atividade na disciplina EVT, a professora mandou para trabalho de casa, aprender ponto cruz, e quando chegou a casa, disse à nossa mãe que precisava aprender, e eu também quis aprender, pois achei interessante.
A minha mãe ensinou-nos a fazer e desde então fomos fazendo pequenos miminhos para bebés, quadros pequenos para nós, tudo para praticar e no início não tínhamos a noção do avesso, então não era perfeito. Depois de algum tempo, a minha irmã desistiu de bordar e eu dei continuidade, fui esforçando-me, até que a criatividade foi surgindo e fiz com gráficos de crochê um pequeno quadro. Parei depois um tempo e quando ia a algumas casas onde a minha mãe trabalha, reparava que havia quadros de ponto cruz, e voltou a inspirar-me. Foi desde esse tempo que comecei a fazer mais coisas diferentes e a oferecer, pois, ainda não tinha ideia de vender. Depois tentei entender e aventurar em avesso perfeito rematando melhor e começar de outras formas. Quando tive internet mais livremente, pesquisei por avessos perfeitos e outras técnicas, e depois aventurei-me a bordar um quadro grande, os 6 cavalos, desde então começaram a dizer para eu vender o que fazia, pois dedicava-me muito aos bordados e não a outras coisas como brincar ou sair.
Entrevista a Flávia Bandeira para a conhecermos melhor:
O bordado é um passatempo ou trabalho para si?
O bordado no início era passatempo, era uma forma de distração, mas conforme o tempo foi passando, tornou-se um trabalho para mim. Quero muito criar um posto de trabalho baseado em ponto cruz e costura.
O meu amor pelo ponto cruz começou, quando a minha irmã mais velha estudava no 6º ano, tinha eu uns 12 ou 14 anos. Surgiu uma atividade na disciplina EVT, a professora mandou para trabalho de casa, aprender ponto cruz, e quando chegou a casa, disse à nossa mãe que precisava aprender, e eu também quis aprender, pois achei interessante.
A minha mãe ensinou-nos a fazer e desde então fomos fazendo pequenos miminhos para bebés, quadros pequenos para nós, tudo para praticar e no início não tínhamos a noção do avesso, então não era perfeito. Depois de algum tempo, a minha irmã desistiu de bordar e eu dei continuidade, fui esforçando-me, até que a criatividade foi surgindo e fiz com gráficos de crochê um pequeno quadro. Parei depois um tempo e quando ia a algumas casas onde a minha mãe trabalha, reparava que havia quadros de ponto cruz, e voltou a inspirar-me. Foi desde esse tempo que comecei a fazer mais coisas diferentes e a oferecer, pois, ainda não tinha ideia de vender. Depois tentei entender e aventurar em avesso perfeito rematando melhor e começar de outras formas. Quando tive internet mais livremente, pesquisei por avessos perfeitos e outras técnicas, e depois aventurei-me a bordar um quadro grande, os 6 cavalos, desde então começaram a dizer para eu vender o que fazia, pois dedicava-me muito aos bordados e não a outras coisas como brincar ou sair.
Até hoje fui melhorando cada vez mais. Numa situação em que estive desempregada, a minha família disse para criar uma página no Facebook para divulgar os meus bordados e criatividade em tudo o que faço. Hoje, já são 3 anos que tenho a minha página, e tenho tido muitas encomendas até hoje. Eu amo muito bordar, deposito amor nos meus trabalhos, e sinto uma paixão por cada pontinho, capricho em todos os meus trabalhos para que fiquem realmente lindos. Por vezes pedem um desenho específico ou então que eu escolha, pois sabem que vai ficar lindo. Quando me pedem um desenho específico, nunca vão procurar um desenho, eu procuro o que gosto, mostro ao cliente e eles simplesmente adoram. Às vezes sugiro as minhas ideias e monto o quadro como realmente penso fazer e eles dizem sim. Nada é mais apaixonante do que ler um “Sim” às nossas ideias, as nossas criatividades. A minha segunda paixão é ver um cliente satisfeito com os meus trabalhos, pois assim sabemos que temos um dom e que conseguimos atingir o nosso objetivo. E daqui em diante, pretendo seguir o meu negócio pois sempre foi o meu sonho realiza-lo e ter clientes satisfeitos. Agradeço a todos que me seguem, a todos que me apoiam, ajudam e sobretudo aos meus clientes.
O que a faz gostar de ponto cruz, ficar tão "apaixonada" ao ponto de virar um grande "amor"?
O que me faz gostar do ponto cruz, é o facto de usarmos a nossa criatividade para transformar, pequenas coisas em grandes coisas. Apaixonante, como é que nós a cada bocadinho arranjamos sempre algo mais para que fique perfeito.
Sente que a sua arte em Portugal é desvalorizada? Sente que existe preconceito em relação a pessoas que bordam como se bordar fosse não fazer nada na vida? Sente que querem pagar mal, desvalorizando-se horas de trabalho? O que gostaria que mudasse?
Sim, sinto. O bordado em Portugal há uns anos atrás era muito mais valorizado do que atualmente. Alguns clientes não têm noção das horas que dedicamos a um trabalho para que possamos entregar a tempo e horas. Requer imaginação, dedicação, esforço e muito tempo. No futuro gostaria que as pessoas valorizassem mais, pois passamos muitas horas e as vezes até de madrugada a acabar.
Quando vê artistas de outros países o que sente?
Orgulho do que faço, não fica igual ao deles, apesar de fazermos a mesma arte, o produto não é igual.
O seu trabalho está focado em enxoval de bebé. Porquê? O que gosta mais de bordar são quadros?
O que mais gosto de bordar, é o enxoval dos bebés, porque sempre adorei crianças, e são super fofinhos, e inspiram-me muito em criar coisas bonitas, fazer artigos que mais ninguém tem igual. Também gosto de bordar quadros, sobretudo grandes, pois torna-se um desafio e eu gosto de desafios.
Já transmitiu o seu conhecimento a alguém? A quem? Caso contrário, espera poder transmiti-lo? Pensa que ensinar os seus conhecimentos é importante?
Ainda não transmiti meus conhecimentos, já tentei, mas não houve quem o quisesse. Ensinar os meus conhecimentos não é importante.
Qual é a sua cor preferida?
As minhas meadas preferidas são todas as da marca DMC. As melhores são as que libertam cheirinho.
Mencione 4 bordadeiras que admire!
As bordadeiras/os que mais admiro são do Brasil e são:
Wagner Reis
Márcia Reis Sequeira
Gorete Alves
Dani Ribeiro
Tem algum conselho para quem queira começar a bordar e criar o seu negócio?
Sim. Se começaram agora a bordar, lutem para saber mais sozinhas, isso conta muito para o futuro. E não desistem de bordar, pois daqui a uns anos, vocês vão estar apaixonadas pelo ponto cruz.
Qual é a sua fonte de inspiração?
Minha fonte de inspiração é família e amigos que me apoiam. Com apoio de todos eu consigo me inspirar. E também os feedbacks positivos dos clientes, ajudam bastante.
Quer deixar uma mensagem a todas as bordadeiras que estão a ler esta entrevista?
Sim. Desejo a todas bons negócios, e bons bordados. Beijinhos.
Entrevistei a Flávia para conhecer a pessoa que existe por detrás de maravilhosos quadros, que me roubaram o coração.
Tenho muito orgulho em todos os clientes e adoro ver os vossos trabalhos. Este é o vosso dia, obrigada pela preferência.
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